Sobre o Projecto TEST
O Projecto de Desenvolvimento do Ensino Superior, Ciência e Tecnologia (TEST) é uma iniciativa estruturante do Governo de Angola que visa transformar o sector do ensino superior, com enfoque na qualidade, equidade de género, inovação digital e gestão sustentável. Financiado pelo Banco Mundial (BIRD) e pela Parceria Global para a Educação (GPE), o TEST alinha-se ao Plano de Desenvolvimento Nacional 2023–2027 e ao Plano de Desenvolvimento do Capital Humano de Angola ACH 2023-2037.
Ao longo de cinco anos, o projecto abrangerá instituições públicas de ensino superior e Instituições de Formação de Professores (IFP) em várias províncias, beneficiando directamente mais de 185.000 estudantes, docentes, técnicos e comunidades académicas. As suas acções estruturam-se em três componentes principais: formação docente, melhoria curricular e digitalização, e reforço da capacidade institucional de gestão, monitoria e avaliação.
Através deste esforço colectivo, o TEST pretende contribuir decisivamente para a construção de um sistema de ensino superior mais inclusivo, eficiente e preparado para os desafios da economia digital e da transição climática.
Objectivo de Desenvolvimento do Projecto TEST
Os objectivos de Desenvolvimento do Projecto (ODP), têm como base, melhorar a qualidade dos ingressantes no ensino superior, melhorar os programas em áreas estratégicas prioritárias e fortalecer a governança e a gestão do ensino superior.
Este objectivo desdobra-se em resultados concretos como o aumento da proporção de mulheres matriculadas, a melhoria do desempenho de formandos de professores, a criação de programas com currículos relevantes para o clima e a transformação digital das instituições de ensino superior.
Plano de Desenvolvimento
Nacional 2023 – 2027
O TEST insere-se no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023–2027, que coloca o capital humano, a diversificação económica e as infraestruturas no centro da acção governativa. No âmbito do capital humano, o ensino superior desempenha um papel central para garantir a formação de uma força de trabalho qualificada, promotora da inovação e da competitividade.
Plano de Desenvolvimento
Sectorial 2023 – 2027
O projecto está igualmente alinhado com o Plano de Desenvolvimento Sectorial 2023-2027 (PDS 23-27), a estratégia nacional de reforma do sector para a próxima década. O PDS 23-27 define metas ambiciosas em matéria de acesso, qualidade e governança, promovendo um ensino superior mais inclusivo, resiliente e orientado para resultados.
Financiamento
e Implementação
O financiamento total do projecto é de 200 milhões de dólares americanos, sendo o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) e seus órgãos (DNES, INAAREES, GEPE, GTICI, INAGBE) o responsável pela sua implementação.
1
Milhões US$
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Duração e Cobertura Geográfica do Projecto TEST
Duração
O Projecto TEST tem uma duração de cinco anos, com início formal em 2024 e conclusão prevista para 31 de Dezembro de 2028.
Cobertura Geográfica
As intervenções do Projecto TEST abrangem várias províncias angolanas, com obras estruturantes e programas de apoio implementados, numa primeira fase no Bengo, Huambo, Huíla e Uíge.
Abrangência Nacional
A abrangência do Projecto TEST é nacional, com impacto directo em todas as instituições de ensino superior promovendo uma transformação sistémica do sector.
Quem beneficia com o Projecto TEST?
O Projecto TEST tem um impacto directo e duradouro em toda a comunidade académica angolana e nos diferentes intervenientes do sistema de ensino superior, garantindo que os resultados do investimento efectuado se traduzam em maior qualidade, equidade, inclusão e oportunidades para todos.
69.000 graduados
Em áreas STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).
90.000 estudantes
Ligados à Rede Nacional de Investigação e Educação (AngoREN).
26.000 formandos
Das Instituições de Formação de Professores.
Docentes e formadores
Através de programas de capacitação e formação contínua.
Instituições públicas de ensino superior
Que vão ter as suas infraestruturas e sistemas de gestão modernizadas.
Funcionários do MESCTI e técnicos sectoriais
Através de programas de capacitação e formação contínua.
Mulheres e raparigas
Com medidas específicas para promoção da equidade de género no acesso, retenção e sucesso académico.
Comunidades locais
Que vão beneficiar do impacto social e económico do investimento na educação superior.